Revisitando a Súmula n. 465 do Superior Tribunal de Justiça

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37963/iberc.v5i2.211

Palavras-chave:

Seguro de automóvel, Transferência de apólice, Variação do risco

Resumo

O presente artigo dispõe-se a avaliar as origens, o alcance e a atualidade do enunciado n. 465 da Súmula de jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ao cuidar de sinistros que recaem sobre automóveis transferidos a terceiros, o STJ concluiu que “ressalvada a hipótese de efetivo agravamento do risco, a seguradora não se exime do dever de indenizar em razão da transferência do veículo sem a sua prévia comunicação”. Dentro do seu propósito, o artigo toma em perspectiva os efeitos do tempo sobre o contrato, com agravamento ou diminuição de riscos. Avalia-se, então, a cessão do contrato de seguro, suas hipóteses e consequências. Esse panorama permitirá fazer uma avaliação crítica do referido enunciado, à luz de legislação estrangeira e propostas de reformas legislativas. Ao final, propõe-se a revisão das conclusões a que chegou o STJ.

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Biografia do Autor

Atalá Correia, Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)

Doutor (2020) e Mestre (2005) em Direito Civil pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco da Universidade de São Paulo. É professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Atualmente é Juiz de Direito no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, onde vem ao longo dos anos atuando em jurisdição cível e penal. Foi Assessor de Ministra no Superior Tribunal de Justiça, entre 2007 e 2009. Advogou no contencioso cível e societário entre 1998 e 2005. É Presidente da Seção Estadual do Distrito Federal da Associação de Direito de Família e das Sucessões (ADFAS). Membro da Rede de Pesquisa em Direito Civil Contemporâneo. Membro do Instituto Brasileiro de Estudos em Responsabilidade Civil.

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Publicado

2022-05-26

Como Citar

CORREIA, A. Revisitando a Súmula n. 465 do Superior Tribunal de Justiça. Revista IBERC, Belo Horizonte, v. 5, n. 2, p. 18–38, 2022. DOI: 10.37963/iberc.v5i2.211. Disponível em: https://revistaiberc.emnuvens.com.br/iberc/article/view/211. Acesso em: 12 nov. 2024.